Edvard Munch, O Grito (1893). |
Não creio em apenas um, mas sim que haja um principal motivo para o que brada Edvard Munch, em seu quadro O Grito (no original Skrik). A tela expressionista, de cores quentes e reduzida simetria, ao que te enche de subjetividade, também te escancara um problema bem humano: a infelicidade. Não me mostra um grito feliz. Não me parece protesto louco, ou bobeira (como a “Boba”, de Anita). Vejo alguém bradando sons agudos, que nem ele mesmo aguenta – por isso tapa os ouvidos – e vejo olhos bem abertos, procurando algo na cena que se desfaz em angústia, escorre pela tela um “puxar”. Puxa-te para o fundo, e para o “parar para pensar” em algo desde sempre esquecido por muitos: o desespero alheio.
Por: Bruno Guilherme Fonseca
(quarta proposta)
(quarta proposta)
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